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Lembrar-me ainda e saber que vou esquecer. Essa é a justificação que dou a mim próprio para escrever estas palavras. Um dia, irei precisar delas para voltar a lembrar-me.(...)

 

José Luis Peixoto in Abraço

pastéis de Belém

  • Foto do escritor: Ana Calheiros
    Ana Calheiros
  • 3 de mar. de 2021
  • 1 min de leitura

Atualizado: 19 de jun. de 2024


pasteis de Belem

pastéis de Belém



É segredo!


Um dos segredos mais bem guardados!


Só seis pessoas conhecem a receita: três mestres pasteleiros no activo; dois reformados e o gerente da casa.

Tem sido alvo das mais diversas tentativas de espionagem industrial, desde a mais elaborada à mais amadora mas, o segredo mantêm-se desde 1837 graças a sábias medidas para o preservar.


Tudo começou nos frades Jerónimos do Mosteiro e, não é só coincidência a fundação da casa ter sido dois anos após a lei de 1835 que extinguiu as ordens religiosas, deixando os frades sem meios de sustento.

Os pastéis já eram conhecidos na zona de Belém já que os monges os fabricavam e vendiam mas, só passaram a ter um fabrico mais efectivo quando o comerciante Domingos Rafael Alves, que tinha uma antiga refinaria de açúcar, comprou a receita a um dos monges.


A sua notoriedade tem sido crescente até se ter tornado uma referência turística que aparece em quase todas as informações sobre Lisboa. Até aqui!


Hoje, é uma paragem obrigatória para os turistas; estão sempre a sair tabuleiros com pastéis; nunca chegam a arrefecer; são vendidos, em dias normais, 20 mil pastéis de Belém por dia.






Quase todas as pastelarias de Lisboa têm pastéis de nata, idênticos aos de Belém.

As opiniões dividem-se. Há quem goste mais dos pastéis de Belém que dos de nata (e o inverso). Há quem goste dos dois, como eu! - Mornos e polvilhados com canela e açúcar.


São três para comer agora e um pacote para levar!


Âncora 2
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