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“Aqui e além em Lisboa – quando vamos
Com pressa ou distraídos pelas ruas
Ao virar da esquina de súbito avistamos
Irisado o Tejo:
Então se tornam
Leve o nosso corpo e a alma alada”

 

Sophia de Mello Breyner Andresen in Obra Poética

histórias entre muros

histórias entre muros

História e estórias ocultas entre as paredes de certos imóveis: algumas invulgares ou insólitas ou, quem sabe, somente inesperadas?! Por vezes, quanto mais remotas, mais difícil é distinguir a História da lenda, confundem-se ambas e conferem um interesse adicional aos lugares. Testemunham que Lisboa é das cidades mais antigas da Europa e que, embora quase destruída por um terramoto seguido de um maremoto e um incêndio generalizado em 1755, entre os seus muros há muita História para contar.

 

Uma História acompanhada de mitos e lendas que, secretamente amados mas publicamente desvalorizados, continuam a "escrever-se" oralmente geração após geração. Se, se despirem da sua faceta fantástica e dos "acrescentos" que o tempo adicionou e, os contextualizarmos na época da sua criação, conseguimos descobrir muito sobre a nossa própria História, a verdadeira e... a que se quis contar,  baseiam-se em factos reais e são "textos orais", "escritos" através dos tempos na memória colectiva, inicialmente por quem os vivenciou e posteriormente por quem os quis enaltecer.

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colinas

colinas

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mapa

relevo

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colinas

As sete colinas de Lisboa, segundo ao mito criado no séc. XVII, na quase totalidade das suas áreas corresponderem exclusivamente à zona histórica da cidade inscrita dentro da Cerca Fernandina e, o seu conjunto tem a particularidade e rara coincidência de, praticamente circundarem a zona da Praça do Comércio e Rossio à semelhança de um anfiteatro, onde o palco é a  Baixa e o cenário de fundo o rio.

 

No entanto é graças a elas (sete, ou mais ou menos), que este site faz sentido, sem levantar os pés do chão, pode-se fazer uma visita aérea sobre a cidade. Pontos estratégicos espalhados um pouco por toda a cidade, nas suas múltiplas colinas, permitem obter ângulos de visão diferentes e, assim, consegue-se uma panorâmica global de Lisboa.

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elevadores 1
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listagem

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Os sete Elevadores e Ascensores actualmente em funcionamento em Lisboa, foram construídos em duas épocas ou pertencem a duas "gerações" completamente diferentes. Os da "primeira geração" têm em comum o facto de terem sido criados em finais do séc. XIX pelo mesmo autor, o engenheiro Raoul Mesnier, com o objectivo de facilitar a mobilidade na cidade, tento em conta os seus acentuados desníveis. Dos seis ascensores e três elevadores que funcionaram em Lisboa continuam no activo três ascensores e um elevador, protegidos pela classificação de Monumentos Nacionais em 2002, tendo os restantes sido extintos e os seus trajectos parcialmente substituídos pelos  "carros eléctricos". 

 

A uniformização da cor (o famoso amarelo da Carris) e formato da carroçaria dá-se na década de trinta quando já estão na posse da Carris. A utilização das suas carroçarias como "porta-voz" e embaixadores de campanhas artísticas e culturais, testemunham a sua relevância na vida da cidade.

elevadores e ascensores

1ª geração 

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Recentemente a CML, nas zonas históricas da cidade, promovendo não só a mobilidade pedonal dos moradores mas também a qualidade da vivência da própria cidade, para residentes e visitantes, iniciando uma nova "geração", recuperou prédios antigos e neles alojou elevadores comuns transformando os próprios prédios em plataformas de acesso a cotas mais elevadas no terreno. Igualmente, a CML, associando-os (antigos e novos) criou percursos de interesse turístico e cultural.
 
Desta "nova geração" de elevadores estão já em funcionamento três elevadores e, outros três, com tecnologias diferentes, encontram-se em fase de execução. 

elevadores e ascensores

2ª geração 

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coisas de alfacinha

coisas de alfacinha

Os pastéis de Belém são um exemplo de coisas de alfacinha, foram criados pelos frades do Mosteiro dos Jerónimos e já são conhecidos em todo o Mundo.

 

Mas, há muito mais coisas que os lisboetas têm como só suas ou que, embora não sejam só lisboetas, são tão usadas em Lisboa que ganham um cariz muito próprio. 

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devoções

devoções e outras paixões  

Tradições que se repetem com a mesma fé todos os anos, as procissões para além se serem uma manifestação de fé, são actos colectivos de devoção, são também um testemunho de uma história comum, são momentos de pacificação e de união dos lisboetas numa memória colectiva.

Mas a memória colectiva também se faz de outras pequenas paixões e tradições pagãs que distinguem Lisboa e os lisboetas dos demais.

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arte pública

arte pública

Peças de escultura, painéis de azulejos, murais ou pequenas estruturas arquitetónicas criadas por artistas plásticos adornas as nossas ruas e jardins - é a arte acessível a todos, a arte pública que ao longo dos séculos foi posta à disposição de todos para, a apreciarmos e com ela aprendermos. Todos podem olhar para ela e tocar-lhe mas, na realidade poucos a vêem e, com quanto mais frequência as vemos, mais inseridas estiverem no nosso habitat diário, maior é a tendência para as ignorarmos e até desconhecermos que elas lá estão - "fazem parte da mobília!".

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